sábado, 18 de março de 2006

ROMA ANTIGA PPT

Roma Antiga

Monarquia (VIII aC - 509 aC)

Surgimento dos grupos sociais: Patrício, Clientes, Plebeus e Escravos;

Economia: Agricultura e Pastoreio;

Política: Rei e Senado

República (509 a. C - 31 a. C)

Senado - Órgão mais importante de poder: controlado pela aristocracia patrícia. A República era, portanto, oligárquica.

“Na antiga república, os nobres patrícios detinham a iniciativa política. suas famílias eram abastadas e tinham prestígio, além de uma forte influência em sua própria localidade. Em particular exerciam um patronato sobre os cidadãos livres que se tinham ligado por laços de ‘clientela’: o patrão dava proteção geral enquanto o cliente lhe retribuía em apoio social e político. A relação era de confiança e mútua obrigação, tendo persistido em Roma mesmo quando a administração civil se encontrava plenamente desenvolvida” (Balsdon)

Magistraturas (Instituições auxiliares do Senado)

Consulado – 2 cônsules – presidiam o Senado

Pretores – 2 – Exerciam funções judiciárias

Questores – 8 – Responsáveis pelas finanças

Censores – 2 – Faziam o censo – zelavam pelos bons costumes

Edis – policiamento, abastecimento, limpeza

Ditador – 1 – Escolhidos em períodos excepcionais por um período de 6 meses.

Lutas Sociais (séc. V a.C) – Patrícios X Plebeus

Lutas dos plebeus por direitos políticos

Tribunato - 2 Representantes com direito a veto

Eleições para o Tribunato:

Para ganhar o favor popular, o candidato deve conhecer os eleitores por seu nome, elogiá‑los e bajulá‑los, ser generoso, fazer propaganda e levantar‑lhes a esperança de um emprego no governo. (...) A generosidade é um tema amplo. Talvez sua renda privada não possa atingir todo o eleitorado, mas seus amigos podem ajudá‑lo a agradar a plebe. Ofereça banquetes e providencie que seus amigos façam o mesmo, procurando atingir os eleitores ao acaso e o eleitorado específico de cada tribo. (...) Faça com que os eleitores falem e pensem que você os conhece bem, que se dirige a eles pelo nome, que sem parar e conscienciosamente procura seu voto, que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas as classes são suas aliadas, que você fez promessas para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a maior parte das pessoas.

(Cícero. Notas sobre as eleições),

Lei das 12 Tábuas – Leis Escritas – Base do Direito

Lei Canuléia – Direito de casamento entre patrícios e plebeus

Lei Licínia – direito à participação na distribuição das terras conquistadas

IV a. C – Fim da escravidão por dívidas

(FUVEST) No início do período republicano, em Roma, quais foram os principais motivos de conflito entre patrícios e plebeus?

Expansão Territorial - Guerras Púnicas

Roma X Cartago

(Unicamp99) Leia com atenção os dois comentários abaixo sobre colonização:

A colonização foi um meio de consolidação da dominação romana e a única medida político-social de longo alcance com que o estado romano conseguiu atenuar os desequilíbrios que afetavam o seu corpo social. (Adaptado de M. Weber, História Agrária Romana, Martins Fontes, 1994)

O esforço de colonização dos portugueses distingue-se principalmente pela predominância do seu caráter de exploração comercial antes de tudo litorânea e tropical. (Adaptado de S. Buarque de Hollanda, Raízes do Brasil, 1936)

a) Quais os principais objetivos da colonização romana?

b) Compare o processo de colonização portuguesa com o processo de colonização romana, apontando as diferenças.

Conseqüências da Expansão:

Mar est Nostrum – Controle romano sobre o Mediterrâneo

Afluxo de riquezas e escravos para Roma

Concentração de terras em mão patrícias (ager públicos)

Ruína dos plebeus: participação sem remuneração no Exército; impossibilidade de concorrer com a produção dos latifúndios; impossibilidade de trabalhar suas terras e servir o exército.

Êxodo Rural (miséria, rebeliões, crise social)

Surgimento de um novo grupo social: Homens Novos – que vão mobilizar a plebe urbana a favor de seus interesses.

A Questão Agrária em Roma

O Triunfo e a Miséria

Os animais selvagens, espalhados na Itália, têm cada um a sua toca, o seu covil, a sua furna; e aqueles que combatem e morrem pela Itália têm apenas o ar e a luz, e mais nada; sem teto e sem casas, andam errantes com as suas mulheres e filhos.

(Tibério Graco)

133 a. C 4 Tibério Graco foi assassinado no Senado.

123 a. C 4 Caio Graco cometeu Suicídio.

A Crise da República

Definição:

A crise da República romana não foi uma crise

econômica, mas política. O conservadorismo patrício em não

aceitar reformas, permitiu que generais do exército

ocupassem o poder, subtraindo as funções políticas do Senado.

Ditaduras Militares

1º Triunvirato: César, Pompeu e Crasso

Não somente ele aceita honras excessivas, como o Consulado permanente, a Ditadura perpétua e a Prefeitura dos Costumes, sem contar o prenome de Imperator, o sobrenome de Pai da Pátria, uma estátua entre os Reis e um trono na orquestra (lugar reservado aos Senadores), mas ainda se deixa conceder privilégios que ultrapassam as dimensões humanas: uma cadeira de ouro na Cúria e diante do tribunal, uma carruagem e uma liteira para as pompas do Circo, templos, altares, estátuas, próximas àquelas dos deuses...; dá seu nome a um mês do ano, e premia e concede à sua vontade todas as honraria sem exceção (Les Beaux Textes de L’ antiquité)

... Os romanos constituíram um dos maiores impérios da Antiguidade. Sob seu jugo estiveram, entre outros povos, os gauleses, os egípcios, os gregos, os macedônios e os hebreus. Apesar da relativa tolerância romana, os opositores eram muitas vezes massacrados, suas culturas dominadas e parte das cidades destruídas, como ocorreu com Alexandria durante a conquista de Júlio César.

Atualmente, as sociedades contemporâneas procuram estabelecer regras para preservar a autodeterminação dos povos. A criação da ONU (Organização das Nações Unidas), logo após a Segunda Guerra Mundial, é um exemplo desse esforço. O fortalecimento desses mecanismos dificultaria a formação de impérios e garantiria às sociedades mais frágeis o direito d seguir o próprio caminho.

2º Triunvirato: Otaviano, Marco Antonio e Lépido

Perseguição aos inimigos de Júlio César.

Disputa pelo poder: Marco Antonio apoiado por Cleópatra

O Triunfo de Otávio

Príncipe – Primeiro Cidadão

Imperador – Ser Supremo

Sumo Sacerdote

Augusto - Divino

IMPÉRIO ROMANO (sécs. I ao V)

Centralização absoluta do poder. Necessária para governar um território extenso devido às conquistas

Realizações de Otávio Augusto

- Reorganização do aparato administrativo

- Centralização e aumento da arrecadação

- Pacificação dos territórios dominados

- Profissionalização do Exército – recrutado nas províncias

- Redução dos gastos com guerras

- Criação da Guarda Pretoriana

- Construção de Estradas interligando o Império

- Incentivo às artes e cultura - Mecenas

PAX ROMANA

"Estendi os limites de todas as províncias do povo romano fronteiriças de nações que escapavam à obediência do Império. Restabeleci a ordem nas provinciais das Gálias e das Espanhas, bem como na Germânia... A minha frota navegou ao longo do oceano, desde as bocas do Reno para leste, até ao território dos cimbros, onde nenhum romano chegara antes, por terra ou por mar... Juntei o Egito ao Império... Recuperei todas as províncias para além do Adriático... e tinha antes recuperado a Sicília e a Sardenha...

Instalei colônias dos meus soldados em África, na Sicília, na Macedônia, nas duas Espanhas, na Acaia, na província da Ásia, na Síria, na Fália meridional e em Antioquia. Além disso, a Itália recebeu 28 colônias... Várias vezes me foram enviadas pela Índia embaixadas reais... e a nossa amizade foi procurada, por meio de embaixadores, pelos bastarnos, os citas, e os príncipes dos sármatas... e pelos soberanos dos albanos, dos iberos e dos medos..“

Otávio Augusto

A visão dos submetidos

"Os romanos são bandidos que se apoderaram do mundo inteiro (...) Ávidos se o inimigo é rico, ambiciosos se é pobre, pois que nem o Oriente nem o Ocidente os saciaram. São os únicos de entre todos os homens que unem em um mesmo apetite a fortuna e a indigência. Pilhar, matar, roubar, disfarçam tudo isso sob o falso nome de Império; quando fazem o deserto, chamam a isso de paz (...) Os nossos filhos e familiares são levados á força para ir servir noutro lugar. Os bens, vão-se, pelo tributo; as colheitas anuais, pela requisição; os próprios corpos e as mãos gastam-se a abrir estradas nas florestas e nos pântanos, sob as pancadas e os ultrajes (...) Tributos, trabalhos nas minas, todos os castigos reservados aos escravos.“

(Um chefe bretão)

(UNICAMP) “Augusto conquistou os soldados com presentes, o povo com pão barato, e todos os homens com os frutos da paz. Assim tornou-se progressivamente mais poderoso, congregando em si as funções do Senado, dos magistrados e das leis.”

[Tácito, Anais 1.2, (Moses Hadas, ed., The Complete Works of Tacitus, New York, Random House, 1942, p. 3)].

a) Identifique o período da história de Roma tratado nesse texto.

b) A partir dos elementos indicados no texto, caracterize o Estado romano durante esse período.

O Cristianismo

Em suas origens foi revolucionário por questionar a autoridade dos augustos. Propunha a Igualdade entre os homens e o fim da escravidão. Cresceu por levar conforto espiritual aos desvalidos do império

(Unicamp) Os princípios do cristianismo chocaram-se com os valores romanos, em especial a partir do momento em que os imperadores passaram a ser vistos como divindades. Entre os séculos I e III, as perseguições aos cristãos foram constantes. Explique por que motivos os princípios cristãos eram uma ameaça ao poder político dos imperadores romanos.

Baixo Império (III - V)

Crise do Império

Razões:

Crise do Escravismo - redução do nº de escravos;

Crise econômica: agricultura e comércio u Inflação alta

Crise moral: corrupção.

Avanço do cristianismo.

Invasões Bárbaras .

Tentativa de conter a crise:

Congelamento de preços;

Colonato;

aceitação do cristianismo (Édito de Milão - Constantino)

Divisão do Império: Ocidente (Roma)/Oriente (Constantinopla).

COTIDIANO ROMANO

Direito

Se alguém é chamado a juízo, compareça. Se alguém comete furto à noite e é morto em flagrante, o que matou não será punido. O pai terá sobre os filhos nascidos de casamento legítimo o direito de vida e de morte e o poder de vendê-los.

Mulher: O marido é juiz de sua mulher; o seu poder não tem limite; pode o que quer; se ela comete falta, ele pune-a, se ela bebeu vinho, condena-a; se teve relações com outro homem, mata-a.

Chamamos ao prazer princípio e fim da vida feliz.

Educação Romana

Ao contrário dos antigos espartanos, que instilavam um espírito belicoso em seus filhos desde tenra idade, os romanos achavam que as crianças deviam se instruir moralmente e se divertir antes de enfrentar preocupações mais sérias. Elas dispunham de soldados de brinquedo para brincar de guerra, mas também podiam alimentar passarinhos ou ajustar os membros de bonecas de terracota. Não havia separação rígida entre os sexos. Meninas e meninos estudavam juntos e jogavam bola ou malha com o mesmo entusiasmo. Mas a infância terminava cedo. Aos 13 anos, as meninas eram consideradas aptas para casar, embora seus futuros maridos pudessem ser bem mais velhos. Os adolescentes das camadas sociais mais ricas eram treinados em gramática e retórica por alguns anos, preparando-se para a vida pública; os outros ficavam à solta, em gangues, até que suas brincadeiras se tornassem violentas demais; então, talvez, fossem mandados para o exército. (Impérios em ascensão)

Tibério Graco justifica a necessidade da lei agrária

"Os animais selvagens, espalhados na Itália, têm cada um a sua toca, o seu covil, a sua furna; e aqueles que combatem e morrem pela Itália têm apenas o ar e a luz, e mais nada; sem teto e sem casas, andam errantes com suas mulheres e seus filhos. Os generais mentem quando, nas batalhas, animam os soldados a combaterem os inimigos para a defesa dos túmulos e dos lugares de culto: entre tantos romanos, não há um que possua um altar familiar, urna tumba de antepassados. Guerreiam e morrem unicamente para o incremento do luxo e da opulência dos outros: são chamados senhores do mundo e não têm para eles um pedaço de terra."

Isaac, J. e ALBA, A. Tibério Graco. História universal - Roma. São Paulo, Mestre Jou, 1968. p. 110.

Pax Romana – Visão Romana

"Estendi os limites de todas as províncias do povo romano fronteiriças de nações que escapavam à obediência do Império. Restabeleci a ordem nas provinciais das Gálias e das Espanhas, bem como na Germânia... A minha frota navegou ao longo do oceano, desde as bocas do Reno para leste, até ao território dos cimbros, onde nenhum romano chegara antes, por terra ou por mar... Juntei o Egito ao Império... Recuperei todas as províncias para além do Adriático... e tinha antes recuperado a Sicília e a Sardenha... Instalei colônias dos meus soldados em África, na Sicília, na Macedônia, nas duas Espanhas, na Acaia, na província da Ásia, na Síria, na Fália meridional e em Antioquia. Além disso, a Itália recebeu 28 colônias... Várias vezes me foram enviadas pela Índia embaixadas reais... e a nossa amizade foi procurada, por meio de embaixadores, pelos bastarnos, os citas, e os príncipes dos sármatas... e pelos soberanos dos albanos, dos iberos e dos medos.."

AUGUSTUS .Monumento de Ancara (fragmento). In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos História. Lisboa, Plátano, 1977. p. 96.

Pax Romana – Visão de um Submetido

"Os romanos são bandidos que se apoderaram do mundo inteiro (...) Ávidos se o inimigo é rico, ambiciosos se é pobre, pois que nem o Oriente nem o Ocidente os saciaram. São os únicos de entre todos os homens que unem em um mesmo apetite a fortuna e a indigência. Pilhar, matar, roubar, disfarçam tudo isso sob o falso nome de Império; quando fazem o deserto, chamam a isso de paz (...) Os nossos filhos e familiares são levados á força para ir servir noutro lugar. Os bens, vão-se, pelo tributo; as colheitas anuais, pela requisição; os próprios corpos e as mãos gastam-se a abrir estradas nas florestas e nos pântanos, sob as pancadas e os ultrajes (...) Tributos, trabalhos nas minas, todos os castigos reservados aos escravos."

(O que representava o domínio romano, segundo o ponto de vista de um chefe bretão, transcrito por Tácito, in Vida de Agrícola. Citado).



(UNICAMP) “Os jovens eram educados para serem fortes para a guerra. No Campo de Marte, perto de Roma, aprendiam a manejar a espada, a lançar o disco e as lanças, a correr, saltar, nadar e cavalgar. Aprendiam a obedecer para depois saberem mandar” (Bruna Cantele. História dinâmica Antiga e Medieval)

Com base no texto acima, responda:

a)Qual era a função da educação romana?

b)Qual foi sua importância na expansão do império?

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