Fim do Absolutismo, do mercantilismo e dos vestígios de feudalismo. Tomada do poder pela burguesia. Criação do Estado Liberal e do Liberalismo Econômico.
Sociedade Estamental:
1° Estado: Clero – Alto / Baixo
2° Estado: Nobreza – Sangue e Togada
3° Estado: Burguesia – Alta / Média / Pequena
Camponeses e Sans-Coulottes.
1° e 2° Estados - Isentos de tributos.
A Crise Econômica:
•Quebra da Produção Agrícola
•Déficit Público e Gastos com a Corte
• Inflação descontroladaGastos com guerras (Guerra dos Sete Anos - 1756/63)
Mercantilismo e Intervencionismo estatal
Abertura dos Portos franceses aos produtos ingleses.
•Quebra da Produção Agrícola
•Déficit Público e Gastos com a Corte
• Inflação descontroladaGastos com guerras (Guerra dos Sete Anos - 1756/63)
Mercantilismo e Intervencionismo estatal
Abertura dos Portos franceses aos produtos ingleses.
Tentativas de Contornar a Crise:
Assembléia dos Notáveis - Nobreza se recusa a pagar tributos
1789 - Assembléia dos Estados-Gerais:
Questão dos votos:
1° e 2° Estados – Voto por Estado
3° Estado – Voto por Cabeça.
As Ruas:
1 ‑ O que é o Terceiro Estado? Tudo.
2 ‑ Que foi ele até o presente na ordem política? Nada.
3 ‑ Que solicita? Tornar‑se alguma coisa.
Que é necessário para que uma nação subsista e prospere? Trabalhos particulares e funções públicas. Todos os trabalhos particulares podem‑se resumir em 4 classes: os agricultores, os trabalhadores da indústria, os negociantes, as profissões científicas, liberais ou de recreio (...).
... o Terceiro Estado forma em toda parte dezenove vigésimos nessas funções com a diferença de que é encarregado de tudo o que é verdadeiramente penoso, de todas as tarefas que a ordem privilegiada recusa preencher...
... Ele reivindica um número de representantes igual ao das outras ordens juntas. Enfim essa igualdade de representações se tornaria perfeitamente ilusória, se cada Câmara tivesse sua voz separada. O Terceiro Estado reivindica, portanto, que os votos sejam somados por cabeça e não por ordem. A verdadeira intenção do Terceiro Estado é ter nos Estados Gerais uma influência igual à dos privilegiados.
(Abade Sieyès, janeiro de 1789).
• Os representantes se reúnem em separado na Sala do Jogo da Péla onde fazem um juramento: Dar uma Constituição para a França.
- Início da Revolução: 14 de Julho de 1789 com a Tomada da Bastilha.
“Em tempos de revolução nada é mais poderoso do que a queda de símbolos. A queda da Bastilha, que fez do dia 14 de Julho a festa nacional francesa, ratificou a queda do despotismo e foi saudada em todo o mundo como o princípio de libertação”
(Hobsbawn, Eric. A Era das Revoluções)
(Hobsbawn, Eric. A Era das Revoluções)
As Fases da Revolução:
Girondinos - Alta Burguesia – Conservadores – Direita
Jacobinos – Pequena Burguesia – Radicais – Esquerda
Planície/Pântano - Centro Político – Pouca Convicção Ideológica.
1 Fase: A Assembléia Nacional (1789 -1792):
Domínio da alta burguesia (girondinos) e por setores do clero e da nobreza.
Abolição do absolutismo, do mercantilismo e dos privilégios feudais.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
O Grande Medo.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão teria grande repercussão no mundo inteiro. “Este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. ‘Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis’, dizia seu primeiro artigo; mas ela também prevê a existência de distinções sociais, ainda que ‘somente no território da utilidade comum’. A propriedade privada era um direito natural, sagrado, inalienável e inviolável”
(HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções)
(HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções)
Constituição Civil do Clero (Juramentados e Refratários).
Revolta da Vendéia.
Constituição (parlamentarismo e voto censitário).
Tentativa de fuga do Rei e ameaça externa.
2 Fase: A Convenção Nacional (1792 - 1795):
O Assassinato de Marat - Líde Popular
O Terror:
2 Fase: A Convenção Nacional (1792 - 1795):
Dominada pela pequena burguesia.
Lei do Máximo (Congelamento de Preços);
Comitê de Salvação Pública;
Lei do Terror (Guilhotina);
Sufrágio Universal;
Novo Calendário;
Ensino Público e Gratuito;
Reação Thermidoriana (Fim do Governo Jacobino).
O Terror:
“O simples fato de ser ‘denunciado’(quer por motivos justos, quer por animosidade pessoal) tornou-se praticamente o bastante para assegurar a execução (principalmente na guilhotina). Tem-se calculado o número total das pessoas que foram julgadas e condenadas durante o período do Terror em cerca de 17 mil (só em Paris, 2.500); se acrescentarmos a esse número das execuções sem julgamento, de mortes nas prisões, etc., o total final poderá cifrar-se entre 35 a 40 mil de mortos. Destes, apenas 15% pertenciam ao clero e à nobreza, cabendo uns sólidos 85% à burguesia, ao campesinato e aos trabalhadores das cidades.”
(MC Crory, Martin & MOULDER, Robert. Revolução Francesa para principiantes)
(MC Crory, Martin & MOULDER, Robert. Revolução Francesa para principiantes)
3 Fase: O Diretório (1795 - 1799):
Corrupção, especulação e inflação;
Ameaças internas (Conspiração de Babeuf)
Ameaças externas (coligações).
Ascensão de Napoleão Bonaparte (Golpe do 18 Brumário).
Ameaças internas (Conspiração de Babeuf)
Ameaças externas (coligações).
Ascensão de Napoleão Bonaparte (Golpe do 18 Brumário).
“A volta do liberalismo econômico causou miséria durante o inverno de 1794-95. A miséria constratava com a exibição de luxo e riqueza a que a burguesia se entregava: com o fim do Terror, especuladores, traficantes, agiotas, etc. podiam respirar aliviados, a guilhotina não ameaçava mais suas cabeças”
(FLORENZANO, Modesto. As revoluções burguesas).
(FLORENZANO, Modesto. As revoluções burguesas).
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